Setenta anos, esse é o tempo de duração da Fundação Museu de Cabangu, uma das mais antigas do Brasil. E a Fundação portadora do acervo do Museu também foi a portadora da notícia que tanto se evitou ouvir no ano de 2018, o Museu de Cabangu palco de premiações ofertadas pelo Governo de Minas tem data marcada para fechar as suas portas, dia 14 de janeiro. O Museu guarda muito mais do que as impressões do aernonáuta, ela guarda a memória do homem Santos Dumont.
Assim como o fogo que consumiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro, o coração de quem já visitou o Museu de Cabangu arde, e seu acervo que será retirado para ser protegido ficará apenas na memória e registros fotográficos de quem um dia o visitou.
Com problemas estruturais o museu aguarda um bom tempo por restauração, e alguns projetos foram elaborados, mas todos ficaram apenas no papel.
Após perceber que contar com o poder público já não seria mas possível recorreu-se a um financiamento coletivo feito através de uma vaquinha online, porém, o valor arrecadado ficou muito aquém do valor estimado. Como disse Tomas Castelo Branco, Presidente da Fundação a Campanha Somos Todos Museu Cabangu “teve o apoio de muitos, a crítica de alguns, e a ajuda de poucos”.
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Procurada, a prefeitura alegou que ainda não foi informada oficialmente sobre o fechamento, que por se tratar de uma subvenção, não é obrigada a realizar os repasses, por isso, diante da dívida de R$ 13 milhões que o Estado tem com o Município, o Executivo optou por priorizar serviços essenciais. Porém, disse que a expectativa é que os valores em atraso de 2018, sejam quitados até mês que vem.
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