O Campus Santos Dumont assim como outros 50 institutos federais, 54 universidades,e o Colégio Pedro II estão com suas atividades paralizadas desde há dois meses.
As paralisações começaram em março, pelos técnicos administrativos e no dia 15 de abril, os professores também aderiram.
Professores e técnicos cobram reestruturação de carreira, recomposição de salários e do orçamento da educação.
Os professores querem aumento de 3,6% agora, 9% em 2025 e 5% em 2026. O governo ofereceu reestruturação da carreira e reajustes de benefícios em 2024, aumento nos salários de 9% em 2025 e 3,5% em 2026.
Até agora, os grevistas não aceitaram a proposta.
“Reforçarmos o valor das instituições públicas de ensino federais, estaduais e municipais na produção de uma educação de qualidade, cujo impacto se dá na formação profissional; nas escolas; na produção de uma ciência que valorize a vida; na produção de estudos e diagnósticos capazes de antever catástrofes; na colaboração com os segmentos privados; na garantia de qualidade de vida à população, reduzindo as desigualdades sociais e construindo uma sociedade mais justa”, diz um trecho da carta divulgada pelo Comando Local de Greve da UFV.