O censo demográfico diz as condições de vida da população de todas as cidades e municípios de um país. No Brasil ele é feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e as pessoas que trabalham nesta atividade, os recenseadores, fazem uma pesquisa passando de casa em casa para entender o que está acontecendo com a maioria das pessoas. Todos esses dados são disponibilizados ao final do censo. Informações muito pessoais não são divulgadas para ninguém.
Ele procura avaliar a evolução da população ao longo do tempo. Serve pra fornecer informações dobre o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), fluxos migratórios, crescimento e decréscimo da população, educação, saúde, qualidade de vida, renda, conhecimento da população por sexo, idade e leva em consideração a taxa de fecundidade, natalidade e mortalidade.
Esses dados mudam ao longo dos anos, e é por isso que de dez em dez anos há a necessidade de coletar novas informações. Desse modo faz-se uma comparação com as pesquisas dos anos anteriores. O censo é a principal fonte de dados para entender a população brasileira e é totalmente essencial, pois interfere muito na política, em investimentos no setor privado, estudos e pesquisas científicas e em áreas educacionais, sociais e financeiras.
Antes do censo ocorrer de fato, acontece o Censo Experimental que é como se fosse um ensaio geral para poder ter certeza de que tudo vai ocorrer como programado, aprimorar um pouco mais a forma de pesquisa, a coleta de dados, a abordagem e fazer mais alguns testes sobre como acontecerão as entrevistas.
A coleta de informações é feita por dois tipos de questionários, o questionário básico, que é aplicado em todas as moradias brasileiras e que possui 26 questões, e o questionário amostra, que é aplicado somente a 10% da população e é mais extenso e detalhado, possui 76 questões.
Todas as perguntas usadas nas pesquisas são elaboradas pelo IBGE e contemplam os temas: características dos domicílios, identificação étnico-racial, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiência, migração interna ou internacional, educação, deslocamento para estudo e trabalho, rendimento e mortalidade.
O primeiro censo considerado efetuado no Brasil aconteceu no ano de 1872 e foi chamado de Censo Geral do Império. Foi feito pela Diretoria-Geral de Estatística. Desde 1920 o censo tem sido realizado decenalmente nos anos que terminam com o número 0. As únicas vezes que ele não pode ser realizado, foi em 1930 – por conta da Revolução, em 1990 – que foi adiada para 1991 devido uma crise econômica que o Brasil estava enfrentando e em 2020 – em função da pandemia do coronavírus.
Para mais informações sobre a importância do censo, clique aqui!