O objetivo é estudar as condições do país mais pobre das três Américas, para ajudar em suas necessidades e cuidar de uma futura base missionária no local. A iniciativa atende ao pedido de Papa Francisco, de uma “Igreja em saída” e que olhe para os pobres.
Conflitos e desastres marcam o país
Localizado na América Central, o Haiti passa por insegurança e anormalidades institucionais após a turbulência política que culminou com episódios de violência durante protestos e manifestações com a renúncia do então presidente Jean Bertrand Aristide, eleito em 2000. Desde 2004, o Brasil mantém tropas militares no país onde lidera a missão de estabilização./ O maior contingente é o do Exército, que mobilizou 30.359 homens e mulheres. A Marinha enviou 6.299 militares e a Aeronáutica, 350.
Além da instabilidade política e econômica, em 2010 o Haiti foi devastado por um terremoto de 7 graus na escala Richter. Foram mais de 220 mil mortos. Entre as vítimas estava a médica brasileira Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, e o diplomata brasileiro Luiz Carlos da Costa, vice chefe da missão de paz da ONU. Outras 300 mil pessoas ficaram feridas. O terremoto deixou mais de 1 milhão e meio de pessoas sem casa para morar. Destruição, doenças e corrupção ainda se alastram pelo país que recebe a visita da missão Apostólica da Igreja Católica da região.
Dom Gil Antonio Moreira está Porto Príncipe, capital do Haiti, e fala das impressões que teve país:
Serviço de transporte público não existe. Não há ônibus. Carros velhos circulam pela capital com passageiros:
O Arcebispo de Juiz de Fora conta o que a Igreja Católica tem feito para amenizar o sofrimento no Haiti:
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